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Associação dos Oficiais da PM revoltada com promotor

Foto : divulgação

A revolta dos policiais é em relação a atitude do promotor de Justiça Jadson Javel Teixeira, da 4ª Promotoria da Comarca de Criciúma. O promotor questiona a falta de reação da PM no maior assalto a banco na cidade, no mês passado.

Antes de explodir o banco, mais de 30 bandidos armados de fuzis incendiaram um caminhão na frente do único batalhão da cidade, onde havia meia dúzia de policiais, além de botar fogo em outro caminhão no Morro do Formigão, para impedir a vinda de reforço.

 

NOTA DA ASSOCIAÇÃO : 

 

Sobre a atitude de membro do MP achamos uma afronta do referido Promotor, gerando até revolta.

 

Estamos aqui na FENEME estudando encaminhar ao CNMP Conselho Nacional do Ministério Publico o fato, visando verificar a atitude do promotor em questão, pois visivelmente demonstra   pretender “aparecer” como “bom moço ” e ridicularizando as instituições Polícias estaduais sem conhecer os detalhes do ocorrido antes de tal “instauração de procedimento formal”.

 

E mais, documento divulgado abertamente á imprensa,  o que é  pior.

 

As perguntas que ficam:

 

1- Por que ele não  busca esclarecer quais os motivos das armas de uso restrito estarem nas mãos de assaltantes e a PF não  impediu?

 

2- Por que os assaltantes possuíam mais de 200Kg de explosivos e o Exército não fiscalizou e impediu?

 

3- Por que assaltantes transitaram mais de 500 Km com veiculos roubados/furtados em rodovias federais e a PRF não  fiscalizou e impediu ?

 

4- Por que a PF não  fiscalizou e realinhou o sistema de vigilância física e eletrônica do estabelecimento financeiro (BB) visando dificultar uma ação  como essa?

 

5- O Promotor em questão visitou o Soldado Esmeraldino, equipe médica e/ou familiares, ou ainda, o Cmdo Local da PM para verificar a situação grave do mesmo?

 

6- Quantos inocentes da sociedade poderiam ter perdido a vida em caso de uma ação precipitada da PM?

 

Muitas outras perguntas ficam no ar e devem ser respondidas antes de um desatino e afronta dessas.

 

Também penso que esse desatino deva ser individual de um membro do MP e não de todas a instituição, pois se assim fosse, penso que como primeira atitude seria de as Polícias, grande esteio dos GAECOs, retirarem seu efetivo de lá.

 

Interessante, a PM é tida como “parceira” publicamente para tudo, porém nestes momentos vemos que parece não  ser bem assim.

 

Estou aberto às criticas, pois o momento é desabafos.

 

Um fraternal abraço a todos.

 

Cel Marlon

 

Colombo Souza

Colombo de Souza é jornalista há mais de 30 anos. Passou sua vida profissional escrevendo reportagens em jornais impressos e, ultimamente, digital. Neste período especializou-se em reportagens policiais. Cobriu fatos marcantes em Santa Catarina no final dos anos 80. Entre eles, o sequestro dos herdeiros do grupo Perdigão. Anos depois, escreveu sobre o brutal assassinato de um colunista social em Florianópolis e tantos outros casos escabrosos que ficaram mal resolvidos, além de notícias factuais. Agora, ele preparou um blog com notícias curta, objetiva e de fácil entendimento na a área policial direcionada para smartphones. Uma vez por semana, às quartas-feiras, ele brinda o leitor com o baú da Polícia.

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